Justiça Eleitoral proíbe prefeito de Coelho Neto Bruno Almeida

 Justiça Eleitoral proíbe prefeito de Coelho Neto de promover sua imagem em campanha eleitoral

Em decisão proferida no processo Nº 0600289-69.2024.6.10.0028, o juiz eleitoral Isaac Diego de Sousa e Silva determinou a proibição do prefeito de Coelho Neto, Bruno Almeida, de utilizar sua imagem pessoal em qualquer meio publicitário. A medida inclui a vedação de propagandas que contenham "slogans" de campanha ou o uso de "hashtags" que façam referência ao prefeito.

A decisão judicial é uma resposta às denúncias de irregularidades na condução da propaganda eleitoral por parte do chefe do Executivo municipal. Segundo o Ministério Público do Maranhão (MPMA), Bruno Almeida vinha utilizando os recursos de comunicação de maneira indevida, promovendo sua imagem pessoal, o que infringe as regras estabelecidas pela Justiça Eleitoral para garantir a igualdade nas disputas eleitorais.

O magistrado ressaltou que a promoção pessoal do prefeito em meio às campanhas publicitárias configura um desequilíbrio na disputa, uma vez que utiliza a máquina pública e as ferramentas de comunicação para vantagem eleitoral. Com isso, o prefeito está proibido de fazer qualquer referência a si mesmo em campanhas veiculadas em mídias sociais, outdoors e outras formas de publicidade.

Além disso, a decisão inclui a imposição de multa caso haja descumprimento da ordem, com o objetivo de coibir novas infrações. O prefeito Bruno Silva já havia sido alvo de outras denúncias e processos relacionados ao uso indevido da máquina pública durante o período eleitoral, o que reforça o cerco judicial em torno de sua campanha à reeleição.

Essa medida representa mais um episódio nas tensões que envolvem as campanhas políticas em Coelho Neto, cidade que nos últimos meses tem sido palco de diversas investigações e ações judiciais ligadas à conduta do gestor público. O prefeito ainda não se pronunciou oficialmente sobre a decisão. 

A fiscalização sobre o cumprimento da ordem judicial será feita pela própria Justiça Eleitoral, que seguirá monitorando a atuação do prefeito em seu uso dos meios de comunicação, buscando assegurar o equilíbrio na disputa eleitoral.