Prefeito Bruno Silva e o uso da violência contra críticos: o dono da cidade?

 Prefeito Bruno Silva e o uso da violência contra críticos: o dono da cidade?



Na tarde de hoje, um episódio lamentável marcou a gestão do prefeito Bruno Silva, de Coelho Neto, que parece se sentir no direito de controlar a cidade como se fosse sua propriedade particular. Um ativista político, conhecido por sua constante luta contra a péssima administração do prefeito Bruno Silva, foi alvo de agressões e insultos enquanto tentava exercer seu direito à liberdade de expressão.


Tudo começou após o ativista fazer críticas em um áudio sobre uma bolsa adquirida pela primeira-dama. A reação do prefeito foi imediata e desproporcional. Acompanhado de Samuel Bastos, secretário de comunicação, Bruno Silva foi até o batalhão da Polícia Militar para registrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o ativista. A partir daí, a situação tomou um rumo inaceitável em uma democracia.


Ao sair do batalhão, o prefeito, visivelmente exaltado, avistou o ativista e, segundo testemunhas, disparou ofensas graves, chamando-o de "vagabundo". O ativista, por sua vez, respondeu chamando Bruno Silva de "ladrão". Segundo informações de populares, a troca de ofensas não foi o único ato de violência. O ativista também teria sido agredido fisicamente pela polícia, que deveria garantir sua segurança, e não participar de uma perseguição política.


O que agrava ainda mais o cenário é o fato de que o prefeito teria ameaçado o ativista, afirmando que ele seria "mandado embora da cidade", como se Coelho Neto fosse de sua total posse e controle. Essa postura autoritária é um reflexo claro de um governo que não admite ser criticado e tenta silenciar qualquer oposição, mesmo que para isso precise recorrer a agressões, intimidações e uso da máquina pública.


A pergunta que fica é: Bruno Silva se acha dono de Coelho Neto? A cidade tem dono? A resposta deveria ser não. Coelho Neto pertence ao seu povo, que merece respeito e direito à liberdade de expressão. O comportamento do prefeito revela uma clara tentativa de amordaçar a sociedade civil e manter uma narrativa de poder absoluto, onde qualquer voz dissonante é tratada com repressão.


Coelho Neto não pode aceitar que seu gestor aja como se estivesse acima das leis e da moralidade. A comunidade deve estar atenta e exigir que as autoridades competentes investiguem esse episódio grave, cobrando justiça e responsabilização. O prefeito Bruno Silva deve entender que o seu cargo é transitório, e que o poder, em uma democracia, emana do povo e para o povo.


Pedimos ao governador do Maranhão que tome providências, estamos do estado democrático de direito e não no coronelismo.




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