Gastos exorbitantes com lanches e marmitas na gestão de Bruno Silva levantam questionamentos em Coelho Neto

Nos últimos dias tem sido divulgado em grupos de whatsapp da cidade e veeificado por nós no portal da transparência, informações alarmantes sobre os gastos da gestão do prefeito Bruno Silva, revelando valores exorbitantes pagos pela prefeitura em contratos de lanches e marmitas. De acordo com os dados divulgados, a prefeitura firmou quatro contratos com a Panificadora e confeitaria santana eireli, totalizando R$ 313.686,79 em 2023 e R$ 202.257,13 em 2024 para a compra de bolos, salgados e sucos. Além disso, quatro contratos referentes à compra de marmitas com Lourival Ferreira Tavares somaram R$ 107.120,48 em 2023 e R$ 77.040,27 apenas até 2024 até o momento, pois tem valores empenhados em R$ 107.120,48

Esses gastos expressivos levantam questionamentos, especialmente porque professores e agentes de saúde relatam que, quando precisam organizar eventos, são obrigados a fazer vaquinhas para cobrir as despesas com lanches e outros itens. A dúvida que fica no ar é: se o município está gastando tanto com esses contratos, para onde estão indo os bolos, salgados, sucos e marmitas? Por que os próprios servidores têm que arcar com esses custos?

A gestão de Bruno Silva, mais uma vez, mostra um descompasso entre as necessidades da população e as prioridades da administração pública. Enquanto questões essenciais, como saúde e educação, enfrentam dificuldades, o prefeito destina quantidades substanciais para contratos que não parecem atender diretamente às demandas da população. A falta de transparência sobre o destino dos itens adquiridos com esses recursos públicos é preocupante, e os relatos dos servidores reforçam a percepção de que há um mau uso das verbas municipais.

Os valores pagos pela prefeitura chamam ainda mais atenção em um cenário onde os recursos poderiam ser melhor aplicados em áreas que realmente impactam a vida dos cidadãos. A população de Coelho Neto precisa de investimentos em infraestrutura, melhorias no sistema de saúde, valorização dos servidores e soluções para problemas cotidianos, e não de contratos como esses para lanches que, aparentemente, não chegam ao público que mais necessita.

A situação coloca em dúvida a responsabilidade e a ética na administração de Bruno Silva. Quando os servidores relatam que precisam se unir para fazer vaquinhas para organizar eventos e garantir lanches, enquanto a prefeitura paga mais de meio milhão de reais em contratos de alimentação, fica evidente que há algo muito errado. Esse tipo de gasto desproporcional levanta suspeitas sobre o real destino desses recursos e mostra uma inversão de prioridades na gestão pública.

A população de Coelho Neto merece respostas e, acima de tudo, transparência. A administração de Bruno Silva deve explicar com clareza para onde estão esses alimentos, que, ao que tudo indica, não estão sendo usados ​​para beneficiar os professores e alunos, agentes de saúde ou outros servidores que mais precisam para fazer eventos com suas comunidades. Bruno Silva precisa rever suas prioridades, garantindo que o dinheiro público seja utilizado de forma ética e em benefício da população.