Prefeito Bruno Silva é Acusado de Irregularidades em Nomeação de Guardas Municipais
Prefeito Bruno Silva é acusado de irregularidades em relação de Guardas Municipais
O prefeito Bruno Silva está no centro de uma nova polêmica após ser divulgado um documento em que consta uma relação com 11 guardas municipais, onde o intuito era uma proposta ao Ministério da Justiça para obter recursos onde esses tinham a finalidade de aquisição de viaturas e motos para patrulhamento, proposta essa de maneira irregular, já que a Guarda Municipal, não existe na cidade. A decisão está gerando revoltas e suspeitas entre a população de Coelho Neto e na esfera política local.
A polêmica gira em torno da lista de agentes, que foi baseada em um edital de 2014, ano em que o pai de Bruno Silva, Soliney Silva, estava à frente da prefeitura. Naquela época, o órgão de guarda municipal ainda não havia sido formalmente criado. A Guarda Municipal de Coelho Neto só foi inaugurada oficialmente em 2023, durante o mandato do próprio Bruno Silva. Essa discrepância temporal levanta questões sobre a legitimidade do processo.
Especialistas em administração pública destacam que o uso de um edital antigo para preencher cargas em um órgão recém-criado é, no mínimo, inusitado e potencialmente irregular. A falta de um processo selecionado mais recente e adequado às necessidades e realidades atuais da Guarda Municipal reforça as suspeitas de que a medida tenha sido tomada apenas a coleta da verba federal.
A ausência de transparência e critérios claros para a seleção dos guardas municipais nomeados para receber os recursos federais é outro ponto crítico da questão. Servidores públicos e opositores da administração municipal apontam que muitas pessoas distintas, que poderiam ter sido consideradas para esses recursos, foram injustamente deixadas de fora.
Estamos diante de uma situação que precisa ser investigada com rigor. Não se pode permitir que os recursos federais, que deveriam ser destinados ao fortalecimento da segurança pública, sejam manipulados para beneficiar um grupo restrito ligado à família do prefeito.
O caso já foi levado ao Ministério Público a instaurar um procedimento investigativo para apurar possíveis irregularidades e responsabilidades. A expectativa é que a análise dos documentos e da relação traga mais clareza sobre a legalidade do processo.
Até o momento, o prefeito Bruno Silva não fez um pronunciamento público detalhado sobre o caso, o que só aumentou as especulações sobre sua conduta. A população de Coelho Neto aguarda com apreensão os próximos passos da investigação, que podem ter um impacto significativo na gestão municipal e na imagem política de Bruno Silva.
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